terça-feira, 12 de abril de 2011

E aprendemos...a cada dia aprendemos...







"Pode-se estar num relacionamento por um bom tempo ou até a vida toda sem se aproveitar e perceber qual a sua verdadeira função para o nosso crescimento pessoal, como se pode 'andar' de relação em relação e ir aprendendo muito ao sentir-se que cada pessoa nos reflecte sempre algo de/em nós mesmos/as e o que precisamos de mudar, nutrir ou desenvolver para o resgate do nosso Amor-próprio e poder pessoal.






A maioria dos relacionamentos é porém disfuncional e não cumpre o seu sublime propósito: Inter-aprendizagem e crescimento mútuo, com cada elemento consciente de que é completamente responsável por tudo o que sente e atrai tanto antes como durante e após o relacionamento com alguém.






Uma experiência contrária a esta tem sido em geral a vigente, enfim, com mecanismos de defesa (projecções, deslocamentos de raiva e ressentimento, etc.), expectativas, apegos, controle, ciúme, exigências, manipulações, etc. contaminando o enorme potencial que o (re-)encontro de duas pessoas contém em si...






É importante averiguar tanto o que nos faz fugir de como o que nos faz retornar a nós mesmos - especialmente no contexto de um relacionamento romântico, e lembramo-nos do grande valor que tem também o tempo de estar só, em relação profunda e inevitável consigo mesmo, destacando-se a sua importância por nos permitir verificar que padrões negativos ainda se mantêm por transmutar em/por nós e qual o grau de influência das nossas infância e adolescência ainda presente (carências, inseguranças, medos e dependências, por exemplo), assim como pôr em prática com/em nós mesmos tudo aquilo que achámos que até então só poderia vir de outras pessoas (admiração, atenção, valorização, respeito, cuidado, reconhecimento, protecção, segurança, criatividade, inspiração, estímulo, prazer, companhia, paz, etc.) "


por Lígia de Noronha em Palestra "Relacionamentos Amorosos"

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